Os EUA recusam parcerias internacionais no seu regresso à Lua
Os EUA recusaram uma proposta russa de exploração conjunta do nosso satélite natural, declarou Anatoli Perminov, o diretor da Agência Espacial Russa.
A possibilidade da colaboração das duas das três maiores agências espaciais do mundo surgira quando a NASA declarou que pretendia construir no pólo sul da Lua uma base internacional, operacional e permanente, cuja construção deverá começar em 2020 e terminar em 2024.
Na altura, responsáveis da NASA referiram a existência de contatos com a ESA assim como com as agências espaciais da Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Rússia, Coréia do Sul e Rússia, no sentido de colaborarem na construção e financiamento desta base. O fato de agora a oferta da Roscosmos ter sido tão liminarmente rejeitada é estranho, e tem evidentemente propósitos políticos… Como declarou o responsável russo: “Estamos prontos a cooperar, mas os EUA anunciaram que vão desenvolver o programa sozinhos”… Tratando-se de um programa extremamente caro, devendo todo o programa lunar da NASA em 2025, rondar os 230 bilhões de dólares e a recusa de parcerias estrangeiras, quer na Despesa, quer no Desenvolvimento indica um autismo que não ser positivo para a Ciência nem sequer para a própria capacidade dos EUA para levarem sozinhos um programa tão ambicioso como o de construir e manter uma base lunar permanente.
Fonte: Quintus
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