Cientista americano desenvolve novo método para estudar gelo em Marte
Fonte: EFE
Um cientista americano conseguiu desenvolver um método de alta resolução mais eficaz que os raios gama para conhecer o lugar e a profundidade em que está a camada de gelo subterrânea de Marte, informa a revista britânica 'Nature'. O método, desenvolvido por Joshua L. Banfield, toma como referência as mudanças na temperatura da superfície marciana, de acordo com a estação. Elas são medidas pela sonda Mars Odyssey, da Agência Aero-Espacial Americana (Nasa), para conhecer as mudanças no gelo, inclusive milhares de quilômetros abaixo de sua superfície.
Até agora, as medidas tomadas com espectrômetros de raios gama só podiam oferecer mudanças produzidas no gelo a centenas de quilômetros.
- As observações (realizadas com o novo método) mostram mudanças significativas na profundidade do gelo (de Marte) e, em alguns casos, confirmam as previsões sobre sua distribuição subterrânea, feitos através de modelos de difusão de vapor e intercâmbio atmosférico - afirma Banfield.
A pesquisa do cientista confirma, também, que Marte apresenta um ciclo ativo de água que depende dos esquemas climáticos relacionados à órbita descrita por Marte em torno do Sol.
- As altas concentrações de gelo que tinham aparecido nas medições do espectrômetro de raios gama significam que o gelo da parte mais superficial do subsolo seja uma mistura de gelo e material rochoso - explica Bandfield.
Segundo o cientista, a mistura de materiais tem uma inércia térmica parecida com a de uma camada rochosa sólida, muito mais elevada que a do rególito. Este é uma camada rochosa fragmentada pela mudança brusca de temperatura, pelo choque de meteoritos ou por outros processos físicos que cobrem a superfície de alguns planetas.
Um cientista americano conseguiu desenvolver um método de alta resolução mais eficaz que os raios gama para conhecer o lugar e a profundidade em que está a camada de gelo subterrânea de Marte, informa a revista britânica 'Nature'. O método, desenvolvido por Joshua L. Banfield, toma como referência as mudanças na temperatura da superfície marciana, de acordo com a estação. Elas são medidas pela sonda Mars Odyssey, da Agência Aero-Espacial Americana (Nasa), para conhecer as mudanças no gelo, inclusive milhares de quilômetros abaixo de sua superfície.
Até agora, as medidas tomadas com espectrômetros de raios gama só podiam oferecer mudanças produzidas no gelo a centenas de quilômetros.
- As observações (realizadas com o novo método) mostram mudanças significativas na profundidade do gelo (de Marte) e, em alguns casos, confirmam as previsões sobre sua distribuição subterrânea, feitos através de modelos de difusão de vapor e intercâmbio atmosférico - afirma Banfield.
A pesquisa do cientista confirma, também, que Marte apresenta um ciclo ativo de água que depende dos esquemas climáticos relacionados à órbita descrita por Marte em torno do Sol.
- As altas concentrações de gelo que tinham aparecido nas medições do espectrômetro de raios gama significam que o gelo da parte mais superficial do subsolo seja uma mistura de gelo e material rochoso - explica Bandfield.
Segundo o cientista, a mistura de materiais tem uma inércia térmica parecida com a de uma camada rochosa sólida, muito mais elevada que a do rególito. Este é uma camada rochosa fragmentada pela mudança brusca de temperatura, pelo choque de meteoritos ou por outros processos físicos que cobrem a superfície de alguns planetas.
Comentários