Cosmos | Por Carl Sagan

Descoberta na Via Láctea promete revelar novos segredos galácticos

As duas estrelas mais distantes da Via Láctea, as chamadas anãs vermelhas frias, descobertas por grupo de astrônomos, podem levar a uma revisão dos nossos conhecimentos sobre a extensão da galáxia e a outras importantes descobertas astronômicas, escreve The Christian Science Monitor.


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Os dois corpos espaciais – o ULAS J0744+25 e o ULAS J0015+01 – foram descritos por um grupo de astrônomos, chefiado por John Bochanski, do Haverford College. De acordo com o relatório publicado na revista Astrophysical Journal Letters, as estrelas estão a distâncias superiores, respetivamente, a 775 e 900 mil anos-luz da Terra, o que é cinco vezes mais longe do que fica a Grande Nuvem de Magalhães, um satélite da Via Láctea, assim como 50 por cento mais longe do que qualquer corpo celeste da galáxia, conhecido até à data. Informações sobre as estrelas foram obtidas com base em estudos realizados usando o telescópio de infravermelhos UKIRT.

Graças a essa descoberta, os cientistas serão capazes de verificar algumas de suas hipóteses sobre a formação e o desenvolvimento da Via Láctea, assim como reconsiderar algumas teorias geralmente reconhecidas, já que as estrelas descobertas pertencem a uma classe rara e podem relatar muito da história da galáxia.



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