Militares lançam foguete de treinamento em Alcântara
Ernesto Batista - Agência Estado
Exatamente oito anos e dez dias depois do acidente com o lançador de satélites VLS-1 V-03, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, voltou a lançar um veículo espacial. Trata-se do foguete de treinamento intermediário (FTI), que serve para treinar em condições reais de missão as equipes envolvidas em uma operação de lançamento de maior vulto.
O FTI, que é fabricado em São José dos Campos, foi lançado com sucesso às 16h26 do CLA. O foguete FTI tem um único estágio, usa combustível sólido, mede 5,48 metros de comprimento e pesa pouco mais de 300 quilos. Na missão de hoje, o veículos espacial chegou a voar a mais de quatro vezes a velocidade do som, mas não atingiu o apogeu esperado.
"O sucesso foi parcial e o resultado foi uma surpresa. Havíamos planejado alcançar 52 quilômetros, mas o foguete só chegou a 39 quilômetros de altitude. Precisamos estudar o que aconteceu, até porque em maio lançamos o FTI 2 e 3 e eles chegaram ao apogeu de 60 quilômetros", disse o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel. "Havíamos feito mudanças na aerodinâmica do perfil e agora precisamos ver se o que houve foi um problema sazonal com o motor desta unidade ou se houve problemas com as mudanças que fizemos", completou.
A missão faz parte do plano de ação para preparar o cosmódromo para operações de maior vulto, como lançar veículos lançadores de satélites. "No final de 2012 está programado o lançamento de um VLS-1 com queima do primeiro e do segundo estágios e de lançamento de foguetes de sondagem VS-30 e VSB-30", comentou o diretor do CLA.
A missão, que foi batizada de Fogtrein II, começou no último dia 22, quando o FTI começou a ser montado para executar a missão. Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) reuniram aeronaves e técnicos de várias unidades.
Vieram pelo menos um helicóptero (Bell Uh-1H) e um avião de patrulha (P-95 Bandeirulha) da Base Aérea de Belém, equipes do Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão da FAB localizado em São José dos Campos e responsável pelo projeto e desenvolvimento de foguetes de fabricação nacional.
Exatamente oito anos e dez dias depois do acidente com o lançador de satélites VLS-1 V-03, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, voltou a lançar um veículo espacial. Trata-se do foguete de treinamento intermediário (FTI), que serve para treinar em condições reais de missão as equipes envolvidas em uma operação de lançamento de maior vulto.
O FTI, que é fabricado em São José dos Campos, foi lançado com sucesso às 16h26 do CLA. O foguete FTI tem um único estágio, usa combustível sólido, mede 5,48 metros de comprimento e pesa pouco mais de 300 quilos. Na missão de hoje, o veículos espacial chegou a voar a mais de quatro vezes a velocidade do som, mas não atingiu o apogeu esperado.
"O sucesso foi parcial e o resultado foi uma surpresa. Havíamos planejado alcançar 52 quilômetros, mas o foguete só chegou a 39 quilômetros de altitude. Precisamos estudar o que aconteceu, até porque em maio lançamos o FTI 2 e 3 e eles chegaram ao apogeu de 60 quilômetros", disse o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel. "Havíamos feito mudanças na aerodinâmica do perfil e agora precisamos ver se o que houve foi um problema sazonal com o motor desta unidade ou se houve problemas com as mudanças que fizemos", completou.
A missão faz parte do plano de ação para preparar o cosmódromo para operações de maior vulto, como lançar veículos lançadores de satélites. "No final de 2012 está programado o lançamento de um VLS-1 com queima do primeiro e do segundo estágios e de lançamento de foguetes de sondagem VS-30 e VSB-30", comentou o diretor do CLA.
A missão, que foi batizada de Fogtrein II, começou no último dia 22, quando o FTI começou a ser montado para executar a missão. Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) reuniram aeronaves e técnicos de várias unidades.
Vieram pelo menos um helicóptero (Bell Uh-1H) e um avião de patrulha (P-95 Bandeirulha) da Base Aérea de Belém, equipes do Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão da FAB localizado em São José dos Campos e responsável pelo projeto e desenvolvimento de foguetes de fabricação nacional.
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