Cosmos | Por Carl Sagan

NASA pesquisa laser removedor de lixo espacial

Mas cientistas criticam os estudos, afirmando que existem formas mais baratas de tirar os destroços de órbita

Olhar Digital

Em 1978, o cientista Donald Kessler, da NASA, previu que uma colisão entre lixos espaciais desencadearia em detritos que voltariam, mais tarde, à Terra. Neste mesmo ano, partes de um foguete soviético reentraram na atmosfera do Rio de Janeiro e caíram no Oceano Atlântico, mostrando que tal afirmação estava correta. Vários casos, desde então, de tanques de combustível e outros destroços, foram presenciados em várias partes do mundo.

Pensando nisso, a Força Aérea dos Estados Unidos, desde 1990, vem testando formas de fazer o lixo espacial sair de órbita. Mas, como tal ideia mostrava propósitos ambíguos e duvidosos, outras nações não aceitaram que tal tecnologia continuasse a ser desenvolvida, o que acarretou na paralização do processo até os dias de hoje.

Agora, James Mason, do Centro de Pesquisas da NASA, testa opções que exigem menor investimento, visto que antigas formas de remoção desse lixo mostravam-se extremamente caras e, assim, inviáveis. O cientista acredita que, com a ajuda de fótons num sistema menos potente, ainda é possível gerar a mudança de rota dos destroços que vierem em direção ao planeta.


No entanto, mesmo com os estudos, o interesse pela tecnologia continua pequeno. Cientistas afirmam que esta é uma chance de evitar desastres, mas que o Governo só começará a investir quando algum acidente de grande porte estiver prestes a acontecer na Terra.

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