Cosmos | Por Carl Sagan

Afinal parece que em Tunguska existe mesmo uma cratera de impacto com algo no seu interior

Quintus

Quando em Junho de 1908 uma bola de fogo explodiu sobre Tunguska, na Sibéria russa começou um dos mais intrigantes mistérios da História… Desde cometa, asteróide a… miniburaco negrou ou nave espacial extraterrestre, várias teses têm sido levantadas para procurar explicar a natureza do objecto que se abateu sobre a Sibéria e que terá produzido uma explosão com uma energia equivalentes a mil bombas de Hiroshima… Um dos detalhes mais intrigantes é que o objecto responsável pela destruição de 80 milhões de árvores numa área de quase 2 mil quilómetros não deixou vestígios físicos palpáveis… Nem sequer uma cratera de impacto. Ou talvez tenha deixado…

A tese mais adoptada entre os astronómos para explicar esta omissão para pela explosão em altiturde de um asteróide ou cometa, mas agora, investigadores italianos julgam ter encontrado a cratera de impacto do objecto de Tunguska num lado conhecido como “Lago Cheko”, a cerca de 3 quilómetros do epicentro da explosão. “Quando analisámos o fundo do lago, medimos ondas sísmicas que reflectiam algo no fundo”, declarou Giuseppe Longo, um físico da Universidade de Bolonha que participou no estudo, acrescentando: “Ninguém encontrou isto antes. Só o podemos explicar, assim como a forma do lago, como uma cratera de impacto de baixa velocidade.”

O grupo italiano prepara agora uma nova expedição a Tunguska para recolher amostras do fundo do lago e assim contribuir para o esclarecimento daquele que é um dos maiores mistérios dos tempos modernos e fonte quase inesgotável de teorias e derivações nem sempre muito coerentes…

O ponto submerso detectado no fundo do lago pode ser solo compactado pelo impacto ou um resto do objeto que colidiu com o solo e Tunguska em 1908, podendo ter cerca de 1700 toneladas de peso.

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