Agência Espacial Brasileira dá início à cooperação espacial com a Índia
InfoRel
Foi criado nesta terça-feira, o Grupo de Trabalho sobre Cooperação entre Brasil e a Índia na Área Espacial, destinado a identificar e avaliar possibilidades e oportunidades de cooperação.
A Portaria Nº 17, editada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) foi publicada na edição do Diário Oficial da União. A medida prevê o intercâmbio de cientistas e técnicos, o fornecimento mútuo de dados científicos e de observação da Terra, o rastreio e o controle de satélites, lançamentos de satélites, tecnologias associadas e participação em projetos das agências espaciais brasileira e indiana.
De acordo com a AEB, o grupo terá representantes da Agência Espacial Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério das Relações Exteriores, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) e do setor industrial. Nos próximos 90 dias, o grupo deverá elaborar um plano de trabalho comum.
Desde 2004, Brasil e Índia têm conversado sobre uma parceria no campo espacial. O presidente Lula deverá visitar a ìndia no dia 3 de junho, quando o tema será novamente tratado. Recentemente, as negociações têm se intensificado, como demonstram a vinda de integrantes da Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO) à Brasília, na primeira quinzena de maio.
Cooperação
No dia 16, o presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, afirmou durante encontro com a comitiva indiana, que os dois países devem trabalhar em torno de uma agenda tentativa que atinja pontos concretos da parceria.
As conclusões do grupo devem subsidiar a assinatura de um documento bilateral em setembro, na Índia, quando acontecerá o 58º Congresso Astronáutico Internacional, promovido pela Federação Internacional de Astronáutica (IAF).
O grupo será coordenado, no lado brasileiro, pelo diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho, e no lado indiano, pelo diretor do Programa de Observação da Terra, Venkatakrishnan Jayaraman.
Ao apresentar o seu programa espacial, os dirigentes indianos adiantaram temas onde existe a possibilidade de troca de conhecimento ou serviços, como: rastreio de satélites, desenvolvimento de projetos em aplicações de satélites, lançamento de satélites de pequeno porte, estudos científicos sobre o eletrojato equatorial, entre outros.
Enquanto isso, o Brasil prioriza os programas de uso de satélites para telemedicina e teleducação, intercâmbio de cientistas, entre outros que devem surgir com as discussões no grupo de trabalho. A AEB reconheceu que as atividades espaciais na Índia estão fortemente estruturadas nas aplicações de satélites.
Os atuais e futuros artefatos espaciais abrangem desde navegação por satélites a segurança alimentar, gerenciamento de recursos naturais, monitoramento de desastres, e-governance e previsão do tempo, sem contar os satélites científicos, e plataformas orbitais recuperáveis para experimentos em gravidade zero.
Na avaliação do presidente da ISRO, G. Madhavan Nair, a relação entre Brasil e Índia pode gerar benefícios para ambos. “Atividades espaciais envolvem altos investimentos. Ações em cooperação contribuem para desenvolver os projetos melhor e mais rapidamente”, afirmou.
A comitiva indiana também esteve em São José dos Campos (SP), onde foi recebida pelo diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, João Azevedo, e visitou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA). Em Brasília (DF), a delegação foi recebida no Ministério da Ciência e Tecnologia e no Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Foi criado nesta terça-feira, o Grupo de Trabalho sobre Cooperação entre Brasil e a Índia na Área Espacial, destinado a identificar e avaliar possibilidades e oportunidades de cooperação.
A Portaria Nº 17, editada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) foi publicada na edição do Diário Oficial da União. A medida prevê o intercâmbio de cientistas e técnicos, o fornecimento mútuo de dados científicos e de observação da Terra, o rastreio e o controle de satélites, lançamentos de satélites, tecnologias associadas e participação em projetos das agências espaciais brasileira e indiana.
De acordo com a AEB, o grupo terá representantes da Agência Espacial Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério das Relações Exteriores, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) e do setor industrial. Nos próximos 90 dias, o grupo deverá elaborar um plano de trabalho comum.
Desde 2004, Brasil e Índia têm conversado sobre uma parceria no campo espacial. O presidente Lula deverá visitar a ìndia no dia 3 de junho, quando o tema será novamente tratado. Recentemente, as negociações têm se intensificado, como demonstram a vinda de integrantes da Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO) à Brasília, na primeira quinzena de maio.
Cooperação
No dia 16, o presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, afirmou durante encontro com a comitiva indiana, que os dois países devem trabalhar em torno de uma agenda tentativa que atinja pontos concretos da parceria.
As conclusões do grupo devem subsidiar a assinatura de um documento bilateral em setembro, na Índia, quando acontecerá o 58º Congresso Astronáutico Internacional, promovido pela Federação Internacional de Astronáutica (IAF).
O grupo será coordenado, no lado brasileiro, pelo diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho, e no lado indiano, pelo diretor do Programa de Observação da Terra, Venkatakrishnan Jayaraman.
Ao apresentar o seu programa espacial, os dirigentes indianos adiantaram temas onde existe a possibilidade de troca de conhecimento ou serviços, como: rastreio de satélites, desenvolvimento de projetos em aplicações de satélites, lançamento de satélites de pequeno porte, estudos científicos sobre o eletrojato equatorial, entre outros.
Enquanto isso, o Brasil prioriza os programas de uso de satélites para telemedicina e teleducação, intercâmbio de cientistas, entre outros que devem surgir com as discussões no grupo de trabalho. A AEB reconheceu que as atividades espaciais na Índia estão fortemente estruturadas nas aplicações de satélites.
Os atuais e futuros artefatos espaciais abrangem desde navegação por satélites a segurança alimentar, gerenciamento de recursos naturais, monitoramento de desastres, e-governance e previsão do tempo, sem contar os satélites científicos, e plataformas orbitais recuperáveis para experimentos em gravidade zero.
Na avaliação do presidente da ISRO, G. Madhavan Nair, a relação entre Brasil e Índia pode gerar benefícios para ambos. “Atividades espaciais envolvem altos investimentos. Ações em cooperação contribuem para desenvolver os projetos melhor e mais rapidamente”, afirmou.
A comitiva indiana também esteve em São José dos Campos (SP), onde foi recebida pelo diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, João Azevedo, e visitou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA). Em Brasília (DF), a delegação foi recebida no Ministério da Ciência e Tecnologia e no Ministério das Relações Exteriores (MRE).
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