Nasa lança hoje sonda para estudar nuvens polares
da Efe, em Washington
A Nasa vai pôr em órbita nesta quarta-feira uma sonda que estudará durante dois anos os conjuntos de nuvens que se formam nas regiões polares e que recebem de forma direta o impacto da mudança climática.
A sonda chama-se Aeronomy Of Ice in the Mesosphere (AIM) e será lançada da base Vandenberg da Força Aérea dos Estados Unidos na Califórnia. "Está tudo pronto. Não há problemas para a partida", afirmou um porta-voz da agência espacial.
O lançamento da AIM a bordo de um foguete Pegasus XL deverá ocorrer às 17h26 (horário de Brasília).
"Aqui na Califórnia as condições atmosféricas não parecem representar problemas", disse o porta-voz.
Fontes da Nasa informaram que a AIM entrará em funcionamento já nos próximos dias. O objetivo central da missão será analisar misteriosas modificações na estrutura de nuvens polares que seriam influenciadas pela poluição atmosférica e por mudanças climáticas.
Segundo cientistas da agência espacial, nos últimos anos essas nuvens vêm aumentando em número e em brilho. Elas se encontram na mesosfera, a cerca de 80 quilômetros acima da superfície terrestre.
"Elas indicam as condições nos extremos superiores da atmosfera terrestre e são um importante elo nos processos que têm como resultado a passagem da energia solar", explicou Mary Mellot, cientista do programa, no início deste mês, quando foi anunciado o objetivo da missão.
As nuvens que serão estudadas são formadas principalmente por água congelada. Seu ciclo de vida é controlado por uma complexa interação entre as temperaturas, o vapor, a atividade solar, a química atmosférica e pequenas partículas que constituem o núcleo dos cristais de gelo.
Sua existência foi detectada pela primeira vez no século 19, depois da erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia. As primeiras observações durante o dia e com a ajuda de satélites aconteceram em 1969 e passaram a ser feitas de maneira regular a partir de 1982, com o Solar Mesosphere Explorer da Nasa.
A AIM utilizará três instrumentos para medir a pressão e a temperatura atmosféricas, a umidade e as dimensões das nuvens. Os dados ajudarão a determinar a função delas como indicador da mudança climática no planeta, segundo a Nasa.
A Nasa vai pôr em órbita nesta quarta-feira uma sonda que estudará durante dois anos os conjuntos de nuvens que se formam nas regiões polares e que recebem de forma direta o impacto da mudança climática.
A sonda chama-se Aeronomy Of Ice in the Mesosphere (AIM) e será lançada da base Vandenberg da Força Aérea dos Estados Unidos na Califórnia. "Está tudo pronto. Não há problemas para a partida", afirmou um porta-voz da agência espacial.
O lançamento da AIM a bordo de um foguete Pegasus XL deverá ocorrer às 17h26 (horário de Brasília).
"Aqui na Califórnia as condições atmosféricas não parecem representar problemas", disse o porta-voz.
Fontes da Nasa informaram que a AIM entrará em funcionamento já nos próximos dias. O objetivo central da missão será analisar misteriosas modificações na estrutura de nuvens polares que seriam influenciadas pela poluição atmosférica e por mudanças climáticas.
Segundo cientistas da agência espacial, nos últimos anos essas nuvens vêm aumentando em número e em brilho. Elas se encontram na mesosfera, a cerca de 80 quilômetros acima da superfície terrestre.
"Elas indicam as condições nos extremos superiores da atmosfera terrestre e são um importante elo nos processos que têm como resultado a passagem da energia solar", explicou Mary Mellot, cientista do programa, no início deste mês, quando foi anunciado o objetivo da missão.
As nuvens que serão estudadas são formadas principalmente por água congelada. Seu ciclo de vida é controlado por uma complexa interação entre as temperaturas, o vapor, a atividade solar, a química atmosférica e pequenas partículas que constituem o núcleo dos cristais de gelo.
Sua existência foi detectada pela primeira vez no século 19, depois da erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia. As primeiras observações durante o dia e com a ajuda de satélites aconteceram em 1969 e passaram a ser feitas de maneira regular a partir de 1982, com o Solar Mesosphere Explorer da Nasa.
A AIM utilizará três instrumentos para medir a pressão e a temperatura atmosféricas, a umidade e as dimensões das nuvens. Os dados ajudarão a determinar a função delas como indicador da mudança climática no planeta, segundo a Nasa.
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