Universidades, indústria e governo se beneficiam de programa de satélites universitários
Desenvolver habilidades em engenharia espacial junto aos estudantes universitários e promover a pesquisa científica e tecnológica para ser aproveitada em futuros satélites brasileiros são alguns dos objetivos do Programa de Satélites Científicos de Pequeno Porte da Agência Espacial Brasileira (AEB), que tem no Itasat seu primeiro representante.
O projeto é liderado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e conta também com estudantes da Universidade de São Paulo (USP São Carlos) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob orientação técnica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A missão do Itasat será coletar dados ambientais em apoio ao sistema nacional que dispõe de dois Satélites de Coleta de Dados (SCDs), além de servir como plataforma de testes para validação espacial de novos equipamentos.
O programa surgiu com o intuito de estimular a participação direta da academia no setor espacial a fim de buscar o desenvolvimento de tecnologia espacial pelas universidades e incentivar talentos e a formação de profissionais para o setor espacial, cuja insuficiência é apontada no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE 2005/2014).
Para o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Miguel Henze, no entanto, os benefícios do programa se estendem para outros setores além do universitário e incluem “o relacionamento institucional entre a academia, institutos de pesquisa e empresas”.
“É fundamental que o conhecimento desenvolvido pelas universidades seja compartilhado com os institutos e a tecnologia seja transferida para as empresas do setor aeroespacial, pois a iniciativa privada desempenha o importantíssimo papel de projetista e fornecedor de partes dos satélites nacionais, enquanto cabe aos institutos a especificação, o acompanhamento da fabricação, a integração e a operação desses satélites”, continua.
Ainda segundo Henze, “a incorporação da tecnologia de ponta gerada pelas universidades poderá incentivar a inovação nas empresas, contribuir para a criação de produtos derivados com maior valor agregado e permitir maior inserção dessas empresas no mercado internacional”.
Embora o Itasat seja o primeiro, não será o único. A idéia é partir para uma cadeia evolutiva de satélites que incorporem novas funcionalidades, a exemplo de imageamento óptico da Terra e sensoriamento ambiental remoto. Nesse sentido, o aprendizado com o Itasat servirá de experiência para a orientação a ser dada aos modelos dos satélites subseqüentes.
Fabiana Vasconcelos
Assessoria de Imprensa da Agência Espacial Brasileira
O projeto é liderado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e conta também com estudantes da Universidade de São Paulo (USP São Carlos) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob orientação técnica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A missão do Itasat será coletar dados ambientais em apoio ao sistema nacional que dispõe de dois Satélites de Coleta de Dados (SCDs), além de servir como plataforma de testes para validação espacial de novos equipamentos.
O programa surgiu com o intuito de estimular a participação direta da academia no setor espacial a fim de buscar o desenvolvimento de tecnologia espacial pelas universidades e incentivar talentos e a formação de profissionais para o setor espacial, cuja insuficiência é apontada no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE 2005/2014).
Para o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Miguel Henze, no entanto, os benefícios do programa se estendem para outros setores além do universitário e incluem “o relacionamento institucional entre a academia, institutos de pesquisa e empresas”.
“É fundamental que o conhecimento desenvolvido pelas universidades seja compartilhado com os institutos e a tecnologia seja transferida para as empresas do setor aeroespacial, pois a iniciativa privada desempenha o importantíssimo papel de projetista e fornecedor de partes dos satélites nacionais, enquanto cabe aos institutos a especificação, o acompanhamento da fabricação, a integração e a operação desses satélites”, continua.
Ainda segundo Henze, “a incorporação da tecnologia de ponta gerada pelas universidades poderá incentivar a inovação nas empresas, contribuir para a criação de produtos derivados com maior valor agregado e permitir maior inserção dessas empresas no mercado internacional”.
Embora o Itasat seja o primeiro, não será o único. A idéia é partir para uma cadeia evolutiva de satélites que incorporem novas funcionalidades, a exemplo de imageamento óptico da Terra e sensoriamento ambiental remoto. Nesse sentido, o aprendizado com o Itasat servirá de experiência para a orientação a ser dada aos modelos dos satélites subseqüentes.
Fabiana Vasconcelos
Assessoria de Imprensa da Agência Espacial Brasileira
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