Grupo pede plano para desviar asteróide
Apófis, de 140 metros, pode atingir nosso planeta em 13 de fevereiro de 2036. Ex-astronautas pedem que ONU assuma responsabilidade pela defesa da Terra.
Do G1, em São Paulo
Um grupo de cientistas e astronautas pediu ação das Nações Unidas contra o asteróide Apófis, que vai chegar muito perto da Terra em 2036. Eles acreditam que a organização deve ser responsável por uma missão para afastar o perigo.
As chances do Apófis, que tem cerca de 140 metros, atingir a Terra em 13 de fevereiro de 2036 é de uma em 45 mil (a chance de ganhar sozinho na Mega-Sena, para efeito de comparação, é de uma em 50 milhões). Segundo a Nasa, o tamanho do estrago que ele poderia fazer depende do ângulo do impacto e do material do asteróide. É possível que ele seja capaz de destruir totalmente uma cidade.
A possibilidade já assusta e o Congresso dos Estados Unidos pediu recentemente que a Nasa melhore seu programa de busca de asteróides que podem passar perto demais do nosso planeta. A expectativa é que a iniciativa encontre centenas, ou até mesmo milhares, de ameaças vindas do espaço.
Para o ex-astronauta Rusty Schweickart, que voou na Apollo 9 em 1969, o problema não se resume ao Apófis e a busca de uma solução não deve ficar só na mão dos Estados Unidos. “Todos os países correm risco. Precisamos criar princípios gerais sobre como lidar com esse assunto”, disse ele durante uma exposição na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que ocorre nos Estados Unidos.
Na próxima semana, Schweickart deve apresentar na ONU idéias de planos para o desenvolvimento de uma resposta a asteróides. Um grupo de ex-astronautas e cosmonautas, a Associação de Exploradores Espaciais, planeja entregar uma proposta formal às Nações Unidas em 2009. Para isso, organiza uma série de encontros já a partir deste ano.
Por enquanto, a possibilidade de defesa da Terra que parece ter mais apoio é o envio de uma nave que usaria a gravidade para alterar o curso do asteróide. Para desviar o Apófis, seriam necessários 12 dias “empurrando”. Quanto mais cedo a missão for enviada, mais fácil fica. O custo seria de US$ 300 milhões.
Do G1, em São Paulo
Um grupo de cientistas e astronautas pediu ação das Nações Unidas contra o asteróide Apófis, que vai chegar muito perto da Terra em 2036. Eles acreditam que a organização deve ser responsável por uma missão para afastar o perigo.
As chances do Apófis, que tem cerca de 140 metros, atingir a Terra em 13 de fevereiro de 2036 é de uma em 45 mil (a chance de ganhar sozinho na Mega-Sena, para efeito de comparação, é de uma em 50 milhões). Segundo a Nasa, o tamanho do estrago que ele poderia fazer depende do ângulo do impacto e do material do asteróide. É possível que ele seja capaz de destruir totalmente uma cidade.
A possibilidade já assusta e o Congresso dos Estados Unidos pediu recentemente que a Nasa melhore seu programa de busca de asteróides que podem passar perto demais do nosso planeta. A expectativa é que a iniciativa encontre centenas, ou até mesmo milhares, de ameaças vindas do espaço.
Para o ex-astronauta Rusty Schweickart, que voou na Apollo 9 em 1969, o problema não se resume ao Apófis e a busca de uma solução não deve ficar só na mão dos Estados Unidos. “Todos os países correm risco. Precisamos criar princípios gerais sobre como lidar com esse assunto”, disse ele durante uma exposição na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que ocorre nos Estados Unidos.
Na próxima semana, Schweickart deve apresentar na ONU idéias de planos para o desenvolvimento de uma resposta a asteróides. Um grupo de ex-astronautas e cosmonautas, a Associação de Exploradores Espaciais, planeja entregar uma proposta formal às Nações Unidas em 2009. Para isso, organiza uma série de encontros já a partir deste ano.
Por enquanto, a possibilidade de defesa da Terra que parece ter mais apoio é o envio de uma nave que usaria a gravidade para alterar o curso do asteróide. Para desviar o Apófis, seriam necessários 12 dias “empurrando”. Quanto mais cedo a missão for enviada, mais fácil fica. O custo seria de US$ 300 milhões.
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