Cosmos | Por Carl Sagan

Rússia é líder em volume de lixo espacial, alerta Roscosmos

Apesar de os Estados Unidos e a China possuírem mais satélites em operação no espaço, Rússia lidera em quantidade de objetos espaciais obsoletos. No geral, mais de 90% dos equipamentos lançados em órbita por terráqueos estão inativos.


Itar-Tass

O agrupamento de satélites da Rússia é o terceiro maior em quantidade no espaço, depois dos Estados Unidos e da China, de acordo com um relatório divulgado pela agência espacial federal Roscosmos na segunda-feira (25). Paralelamente, o país possui o maior volume de lixo espacial em órbita. 




Enquanto a Rússia é responsável por 6.169 objetos espaciais obsoletos, os Estados Unidos detém 4.878, e a China, 3.645, segundo o relatório produzido pelo Instituto Central de Pesquisas para Indústria de Construção de Máquinas (ICPICM), da Roscosmos.

Já em termos de satélites em órbita, o que inclui veículos espaciais de apoio e satélites em teste ou parcialmente em operação, o maior grupo no espaço é mantido pelos Estados Unidos (542 satélites), seguido por China (163) e Rússia (139).

O agrupamento russo de satélites não estava muito atrás da constelação chinesa em abril de 2015, quando a diferença era de apenas cinco objetos, recorda o chefe do Conselho Técnico e Científico da Roscosmos. Iúri Koptev. “Hoje não estamos na nossa melhor forma”, disse.

No geral, 17.472 objetos espaciais produzidos pelo homem foram listados no espaço próximo à Terra em dezembro de 2015. Deste número, apenas 1.442 são naves espaciais estão em operação; o restante se refere a lixo espacial, incluindo 2.689 satélites inativos.



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