'Não é um fracasso', diz presidente da SpaceX sobre lançamento abortado
Falcon 9 não foi ao espaço por problema de pressão elevada em motor.
Nova tentativa de lançar foguete deve acontecer em 22 de maio.
Do G1, em São Paulo
A agência espacial americana (Nasa) deu explicações, em uma coletiva de imprensa às 7h30 (horário de Brasília), a respeito do lançamento abortado da 1ª nave espacial privada rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês). Gwynn Shotwell, presidente da SpaceX, empresa responsável pela missão, afirmou que o caso "não é um fracasso. Abortamos com um propósito".
Segundo ela, um problema de elevada pressão no motor 5 do foguete Falcon 9 foi a causa do cancelamento da missão no último segundo, que ocorreu em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. "Temos que fazer o lançamento com todos os nove motores funcionando, por isso a decisão de abortar. Não podemos culpar nossos homens por essa", afirmou. A nave levaria a cápsula não-tripulada Dragon, carregando cerca de 500 quilos de suprimentos.
"O que vamos fazer agora é manter a área com segurança", explicou. "Estaremos lá procurando o que houve de problemas e faremos uma declaração oficial em breve". Shotwell disse também que "é possível reparar o problema" e que Falcon 9 deve ser lançado no dia 22 de maio. "Faremos uma inspeção visual e abriremos o foguete caso necessário".
A SpaceX recebeu US$ 1,6 bilhão da agência espacial americana (Nasa) para fazer 12 voos de reabastecimento da ISS, após a aposentadoria dos ônibus espaciais no ano passado. Este voo, por ser um teste, não conta como um deles.
Outra empresa contratada para o mesmo serviço, a Orbital Technologies, ainda não colocou uma nave em órbita.
O desafio é grande e a Nasa já adiantou que mesmo que algo dê errado, o projeto vai continuar. No material de divulgação à imprensa, a própria SpaceX se dizia preparada para problemas. “Se algum aspecto da missão não tiver sucesso, a SpaceX vai aprender com a experiência e tentar de novo.”
Se a missão conseguir superar esses desafios, os voos robóticos de reabastecimento da estação podem começar a virar rotina. E mais: tanto o Falcon 9 quando a Dragon foram projetados para carregar astronautas.
Caso a empresa consiga provar que consegue voar com segurança, os americanos – que estão sem naves próprias desde a aposentadoria de Discovery, Endeavour e Atlantis – finalmente poderão voltar ao espaço por conta própria.
Nova tentativa de lançar foguete deve acontecer em 22 de maio.
Do G1, em São Paulo
A agência espacial americana (Nasa) deu explicações, em uma coletiva de imprensa às 7h30 (horário de Brasília), a respeito do lançamento abortado da 1ª nave espacial privada rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês). Gwynn Shotwell, presidente da SpaceX, empresa responsável pela missão, afirmou que o caso "não é um fracasso. Abortamos com um propósito".
Segundo ela, um problema de elevada pressão no motor 5 do foguete Falcon 9 foi a causa do cancelamento da missão no último segundo, que ocorreu em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. "Temos que fazer o lançamento com todos os nove motores funcionando, por isso a decisão de abortar. Não podemos culpar nossos homens por essa", afirmou. A nave levaria a cápsula não-tripulada Dragon, carregando cerca de 500 quilos de suprimentos.
"O que vamos fazer agora é manter a área com segurança", explicou. "Estaremos lá procurando o que houve de problemas e faremos uma declaração oficial em breve". Shotwell disse também que "é possível reparar o problema" e que Falcon 9 deve ser lançado no dia 22 de maio. "Faremos uma inspeção visual e abriremos o foguete caso necessário".
A SpaceX recebeu US$ 1,6 bilhão da agência espacial americana (Nasa) para fazer 12 voos de reabastecimento da ISS, após a aposentadoria dos ônibus espaciais no ano passado. Este voo, por ser um teste, não conta como um deles.
Outra empresa contratada para o mesmo serviço, a Orbital Technologies, ainda não colocou uma nave em órbita.
O desafio é grande e a Nasa já adiantou que mesmo que algo dê errado, o projeto vai continuar. No material de divulgação à imprensa, a própria SpaceX se dizia preparada para problemas. “Se algum aspecto da missão não tiver sucesso, a SpaceX vai aprender com a experiência e tentar de novo.”
Se a missão conseguir superar esses desafios, os voos robóticos de reabastecimento da estação podem começar a virar rotina. E mais: tanto o Falcon 9 quando a Dragon foram projetados para carregar astronautas.
Caso a empresa consiga provar que consegue voar com segurança, os americanos – que estão sem naves próprias desde a aposentadoria de Discovery, Endeavour e Atlantis – finalmente poderão voltar ao espaço por conta própria.
Comentários