Brasil e China negociam mais dois satélites CBERS
InfoRel
Os governos do Brasil e da China darão início à terceira etapa do programa China-Brazil Earth Resources Satellite (CBERS), durante a visita que a presidente Dilma Rousseff realiza àquele país entre 12 e 15 de abril.
De acordo com o Planalto, a intenção é expandir a cooperação científica sino-brasileira com a produção de mais dois satélites.
O CBERS transformou o Brasil no maior distribuidor de imagens de satélite do mundo e é resultado da primeira parceria estratégica entre Brasil e China, ocorrida em 1988.
Até o momento, três satélites foram lançados e a previsão é de que, até 2014, outros dois aparelhos sejam enviados ao espaço.
Com a parceria, o Brasil ingressou no grupo de países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto e obteve ferramenta para monitorar seu território com satélites próprios.
Encarregada das relações políticas com a Ásia, a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis avaliou que a parceria rendeu frutos extraordinários na área científica e tecnológica.
“Concluiremos o projeto até 2014, com o lançamento desses cinco satélites e temos a determinação conjunta de levar adiante essa vertente de nossa cooperação”, afirmou.
Segundo ela, “foi justamente o reconhecimento do potencial desses dois países, de crescimento econômico e construção em conjunto, que nos levou a lançar essa parceria estratégica sino-brasileira”.
O programa contemplou, em um primeiro momento, apenas dois satélites de sensoriamento remoto, CBERS 1 e 2, lançados respectivamente em 1999 e 2003.
Com os resultados alcançados, Brasil e China decidiram expandir o acordo e incluir outros três satélites da mesma categoria: CBERS-2B (lançado em 2007) e CBERS 3 e 4, como uma segunda etapa da parceria sino-brasileira.
O CBERS-3 tem seu lançamento previsto para 2012 e o CBERS 4 para 2014.
Imagens
Além dos usuários brasileiros, as imagens são fornecidas gratuitamente para países da América do Sul e da África.
Só no Brasil, são mais de 35 mil usuários de mais de 2 mil instituições com cadastros ativos. Cerca de 500 mil imagens foram distribuídas, aproximadamente 250 por dia.
As imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.
Para o Brasil, o programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação Sul-Sul em matéria de alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica com a China.
Também é um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
Investimento
O acordo de cooperação firmado em 1988 previa que 70% do custo do programa caberia à China e 30% ao Brasil.
Isto significou investimento nacional de US$ 132 milhões. No total, foram investidos cerca de US$ 350 milhões pelos dois países.
Em 2002, quando foi assinado o acordo para a continuação do programa e a construção dos CBERS 3 e 4, estabeleceu-se uma nova divisão de responsabilidades técnicas e financeiras entre o Brasil e a China - 50% para cada país.
Nestes satélites o Brasil está investindo cerca de US$ 150 milhões.
Para a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, “se hoje nossa relação é marcada pelo binômio cooperação e competição, temos que nos preparar para isso. É uma relação que cresce qualitativa e quantitativamente. Portanto, é uma relação de desafios, de riscos e de oportunidades”.
O governo brasileiro informou que nos últimos oito anos, a parceria com a China cresceu 1.246%.
Os governos do Brasil e da China darão início à terceira etapa do programa China-Brazil Earth Resources Satellite (CBERS), durante a visita que a presidente Dilma Rousseff realiza àquele país entre 12 e 15 de abril.
De acordo com o Planalto, a intenção é expandir a cooperação científica sino-brasileira com a produção de mais dois satélites.
O CBERS transformou o Brasil no maior distribuidor de imagens de satélite do mundo e é resultado da primeira parceria estratégica entre Brasil e China, ocorrida em 1988.
Até o momento, três satélites foram lançados e a previsão é de que, até 2014, outros dois aparelhos sejam enviados ao espaço.
Com a parceria, o Brasil ingressou no grupo de países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto e obteve ferramenta para monitorar seu território com satélites próprios.
Encarregada das relações políticas com a Ásia, a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis avaliou que a parceria rendeu frutos extraordinários na área científica e tecnológica.
“Concluiremos o projeto até 2014, com o lançamento desses cinco satélites e temos a determinação conjunta de levar adiante essa vertente de nossa cooperação”, afirmou.
Segundo ela, “foi justamente o reconhecimento do potencial desses dois países, de crescimento econômico e construção em conjunto, que nos levou a lançar essa parceria estratégica sino-brasileira”.
O programa contemplou, em um primeiro momento, apenas dois satélites de sensoriamento remoto, CBERS 1 e 2, lançados respectivamente em 1999 e 2003.
Com os resultados alcançados, Brasil e China decidiram expandir o acordo e incluir outros três satélites da mesma categoria: CBERS-2B (lançado em 2007) e CBERS 3 e 4, como uma segunda etapa da parceria sino-brasileira.
O CBERS-3 tem seu lançamento previsto para 2012 e o CBERS 4 para 2014.
Imagens
Além dos usuários brasileiros, as imagens são fornecidas gratuitamente para países da América do Sul e da África.
Só no Brasil, são mais de 35 mil usuários de mais de 2 mil instituições com cadastros ativos. Cerca de 500 mil imagens foram distribuídas, aproximadamente 250 por dia.
As imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.
Para o Brasil, o programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação Sul-Sul em matéria de alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica com a China.
Também é um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
Investimento
O acordo de cooperação firmado em 1988 previa que 70% do custo do programa caberia à China e 30% ao Brasil.
Isto significou investimento nacional de US$ 132 milhões. No total, foram investidos cerca de US$ 350 milhões pelos dois países.
Em 2002, quando foi assinado o acordo para a continuação do programa e a construção dos CBERS 3 e 4, estabeleceu-se uma nova divisão de responsabilidades técnicas e financeiras entre o Brasil e a China - 50% para cada país.
Nestes satélites o Brasil está investindo cerca de US$ 150 milhões.
Para a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, “se hoje nossa relação é marcada pelo binômio cooperação e competição, temos que nos preparar para isso. É uma relação que cresce qualitativa e quantitativamente. Portanto, é uma relação de desafios, de riscos e de oportunidades”.
O governo brasileiro informou que nos últimos oito anos, a parceria com a China cresceu 1.246%.
Comentários
Gostaria de propor interessar uma parceria de blogs, onde incluiria dinamicaglobal.blogspot.com na sua lista de links, enquanto incluo o blog espacoafronteirafinal.blogspot.com na minha relação de blog parceiro.
Atenciosamente.
Rod Oliveir.
Moderador em Dinâmica Global